Pára um minuto! Paz e felicidade! Não são estes os objetivos da civilização?
Construímos arranha-céus e vias expressas. Temos férias pagas e aparelhos de TV. Temos seguros de saúde, hospitais gratuitos, previdência e benefícios sociais. Tudo isto se destina a prover certo grau de paz e felicidade.
Ainda assim, cresce sem cessar o índice de doenças mentais e a taxa de criminalidade. Constatamos que há, cada vez mais, indivíduos agressivos e instáveis. Algo não está a funcionar bem. Gente feliz não rouba. Gente em paz consigo mesma não é compelida a matar. Gostamos de pensar que nossa sociedade está explorando todas as áreas do conhecimento humano na conquista da paz e da felicidade. Estamos, aos poucos, a perceber que desenvolvemos o aspeto material da existência à custa do mais profundo aspeto emocional e espiritual, e estamos pagando o preço deste erro.
Uma coisa é falar sobre a degeneração da fibra moral e espiritual dos dias de hoje, e outra é fazer algo sobre isto. Devemos começar por nós mesmos. Olha atentamente para dentro, verdadeira e objetivamente, e cada um de nós verá momentos quando "o contraventor sou eu" e "eu sou louco". Aprenderemos a ver estes momentos, vê-los claramente, limpidamente e sem condenação, e estaremos no caminho de deixar de ser assim. Tens de ver os teus deveres e obrigações para com o teu próximo, e, acima de tudo, para contigo mesmo como indivíduo vivendo com outras individualidades.
Deves ver isto claramente e como unidade, um conjunto único de inter-relacionamentos. Parece complexo, mas frequentemente ocorre num instante. O cultivo mental através da meditação é ímpar na ajuda para que tu adquiras este tipo de entendimento e felicidade serena.
Começa por ti!
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