Muitas pessoas que meditam chegam a um ponto em que se sentem sobrecarregadas de alguma forma. Isto pode aparecer sob muitas formas: dor física, angústia emocional, náuseas, pânico, ou outro tipo de desassossego. Quando as pessoas batem naquela parede, assumem erradamente que estão a fazer algo de errado na sua meditação. Na percepção daquela pessoa que é confrontada com o desconhecido, é perfeitamente lógico tirar a conclusão de que não consegue controlar a sua mente.
Sim, a mente parece estar fora de controlo - mas já te apercebeste desse estado e estás presente com ele? A maioria das pessoas identifica-se com os seus pensamentos tão fortemente que não notam que a mente está sempre à procura de algo a que se agarrar. O desconhecimento permite-lhes permanecer no estado confortável e familiar conhecido. Também assegura que nada irá mudar na sua vida. Uma vez que se tenha optado por aceitar que haverá desconforto e que se opte por prosseguir na mesma, estamos no caminho da mudança. Quando reparas nos programas subconscientes que controlam o modo como pensas e sentes, começas a recuperar o controlo sobre a tua vida. Se te sentes sobrecarregada(o) durante a meditação, fica o máximo de tempo possível. Não há nada de errado em te levantares se te sentires incapaz de continuar - mas volte à prática amanhã. Não deixes que o desconforto da incerteza te desencoraje da tua intenção. Estás a treinar para te tornares maior do que as emoções e pensamentos que te sabotam. Estás a limpar os programas subconscientes que têm bloqueado a emergência de um milagre - e esse milagre é quem realmente és.
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